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Novas Regras para a Publicidade Médica: O Que os Médicos Precisam Saber (Resolução CFM n° 2.336/2023)

Medicina, Mercado, Outros

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As novas regras para a publicidade médica representam uma evolução importante no ambiente digital, permitindo que os médicos promovam seus serviços de maneira responsável e transparente, mantendo o compromisso com a qualidade e a integridade na área da saúde. Essa mudança é um passo significativo em direção a uma comunicação médica mais eficaz e ética nas redes sociais.


O que você vai ver neste post?

  1. Introdução
  2. Uso de Testemunhos de Pacientes
  3. Interação com Pacientes nas Redes Sociais
  4. Divulgação de Qualificações em Redes Sociais
  5. O Peso da Mudança para os Profissionais
  6. Impacto da Nova Resolução na Rotina dos Médicos

Introdução

Após um longo processo de consulta pública, webinários e ouvir as sociedades médicas, o Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou a atualização das regras para a publicidade médica no Brasil. Essa mudança representa um marco importante para os profissionais de saúde, pois permite uma presença mais ativa nas redes sociais e uma abordagem mais transparente na divulgação de seus serviços. Neste, vamos explorar as principais mudanças e o impacto que elas terão na rotina dos médicos.

Uso de Testemunhos de Pacientes

Um dos aspectos mais notáveis da nova resolução é a permissão para o uso de testemunhos de pacientes em materiais de marketing médico. Isso permite que os médicos demonstrem seu compromisso com a qualidade do atendimento. No entanto, é importante destacar que existem critérios a serem seguidos:

  • O conteúdo deve estar diretamente ligado à área de especialização do médico.
  • Não é aceitável qualquer alteração na imagem.
  • A imagem deve ser acompanhada por um texto informativo, que aborde as indicações terapêuticas e os possíveis fatores que podem afetar adversamente os resultados.

Essas restrições visam garantir que os testemunhos sejam apresentados de maneira precisa e responsável, evitando exageros ou distorções.

Interação com Pacientes nas Redes Sociais

A nova resolução também aborda a interação dos médicos com pacientes em suas redes sociais. Se um paciente publicar agradecimentos pelo atendimento, o médico poderá repostar esses elogios e depoimentos. No entanto, é crucial que esses reposts sejam feitos de forma sóbria, sem utilizar adjetivos que denotem superioridade ou promessas de resultados milagrosos.

Divulgação de Qualificações em Redes Sociais

Para a divulgação das especializações, a resolução estabelece diretrizes específicas. Um médico com pós-graduação lato sensu pode anunciar esse aprimoramento pedagógico em forma de currículo, seguido da expressão “NÃO ESPECIALISTA,” em caixa alta.

É importante ressaltar que o título de “especialista” é restrito a profissionais que concluíram residência médica cadastrada na Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou que tenham sido aprovados em provas aplicadas por sociedades de especialidade filiadas à Associação Médica Brasileira (AMB). Os especialistas devem divulgar sua titulação acompanhada do número de Registro de Qualificação de Especialista (RQE) registrado no Conselho Regional de Medicina.

O Peso da Mudança para os Profissionais

Essa mudança nas regras para a publicidade médica tem um peso significativo para os profissionais de saúde. As redes sociais se tornaram um espaço crucial para a promoção de várias profissões, incluindo a medicina. Portanto, os médicos precisam ser orientados sobre como usar essas plataformas de forma responsável e profissional.

Desta forma, os médicos devem se comprometer a evitar a disseminação de informações médicas imprecisas ou não comprovadas, mantendo um tom profissional em todas as interações online. Essa responsabilidade é essencial para manter a confiança dos pacientes.

Impacto da Nova Resolução na Rotina dos Médicos

Com as novas diretrizes em vigor, os profissionais de medicina precisam ajustar suas práticas de marketing médico. Isso inclui a revisão de seus sites, redes sociais e outros materiais de marketing para garantir a conformidade com as regulamentações atualizadas.

No entanto, é importante destacar que, independentemente das mudanças, a essência da relação médico-paciente permanece a mesma. Os médicos devem continuar a fornecer informações precisas e honestas aos pacientes, priorizando a saúde e o bem-estar daqueles a quem servem.

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