Tomografia Computadorizada é considerada o principal exame para o diagnóstico e
acompanhamento de câncer, doença que deverá atingir mais de 12 mil jovens em 2017
Um panorama divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde apontou que o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes no Brasil. A enfermidade é a segunda causa de óbito deste grupo etário, superada somente por acidentes e mortes violentas e, entre 2009 e 2013, motivou 12% dos óbitos na faixa de 1 a 14 anos. Foram mais de 2.700 mortes por câncer infantojuvenil no Brasil em 2014 (ano mais recente com informações compiladas).
Para 2017, o INCA estima a ocorrência de 12.600 novos casos na faixa etária de zero a 19 anos. As leucemias representam o maior percentual de incidência (26%), seguida dos linfomas (14%) e tumores do sistema nervoso central (13%).
Diagnóstico por imagem – Considerada uma das análises mais avançadas e completas para o diagnóstico de tumores benignos e malignos, a Tomografia Computadorizada (TC) é um exame de imagem que pode ser utilizado para qualquer faixa etária e região do corpo. Graças à qualidade dos resultados obtidos, precisão dos dados e velocidade de processamento das informações, pode auxiliar desde o rastreamento até o acompanhamento das doenças.
No entanto, embora os benefícios dessa tecnologia em radiologia sejam reconhecidos, nem sempre o mesmo ocorre com seu potencial maléfico. Exames como TC expõem os pacientes à radiação ionizante, que é comprovadamente acumulativa durante a vida e que poderá trazer malefícios aos pacientes quando utilizada excessivamente. Os grupos mais vulneráveis são as crianças e adolescentes, uma vez que nessa faixa as células estão se multiplicando e se reproduzindo mais rapidamente do que no adulto.
A radiação pode causar danos no DNA das células, que, normalmente, são reparados por sistemas diversos. Ocasionalmente, porém, falhas destes mecanismos de reparação podem levar a mutações relacionáveis ao surgimento do câncer.
Redução nas doses – Pensando no bem estar de seus pacientes, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo reduziu as doses de radiação emitidas durante a realização do exame. A principal adaptação da Instituição foi a aquisição de novos e modernos tomógrafos de 128 canais, do modelo Ingenuity, que têm um software que permite a redução das doses de radiação aplicada em até 70%, sem prejudicar a qualidade das imagens.
“O uso de raios-x em mínimas doses e com qualidade diagnóstica sempre foi uma preocupação da Instituição”, explica Luiz Scoppetta, radiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. A mudança é benéfica para todos que precisam fazer uso da Tomografia Computadorizada, em especial aos jovens e nos pacientes com câncer.
“Os pacientes oncológicos realizam exames com periodicidade mais curta devido aos controles da doença e suas possíveis complicações. Como a radiação é uma energia acumulativa em todos os sistemas desses pacientes, que muitas vezes têm o organismo fragilizado, acabam sendo mais expostos ao método. Portanto, a redução de emissão dos raios-x é extremamente positiva para este público.”
De forma a aproveitar todas as vantagens do novo equipamento, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo também desenvolveu um novo espaço específico para receber o tomógrafo, que possibilita intervenções guiadas e menos invasivas, como biópsias e punções.
Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia
A Rede de Hospitais São Camilo possui profissionais preparados e modernos equipamentos para a realização de exames por imagem, invasivos e diagnósticos, com segurança e precisão. A área de Medicina Diagnóstica do Hospital São Camilo dispõe de equipamentos dotados de alta tecnologia que possibilitam realizar, por exemplo, exames como Tomografia Computadorizada Multislice, Ressonância Magnética de 3 Tesla, Radiologia Digital e
Ultrassonografia com fusão de imagens.